Desde os primórdios da humanidade houve a necessidade de uma forma de comunicação ou de várias formas de comunicação diferentes, com isto, foram surgindo ao longo dos séculos formas interpessoais de se relacionarem, uma delas, entretanto, acabou se formando de modo que transmitia não apenas informações com pensamento crítico, mas também, conseguia transmitir o sentimento humano na forma mais pura da comunicação não-verbal.
Desse modo, sua história remonta desde os primeiros registros do que se conhece como bibliografia em meados de 400 D.C onde teve seus passos iniciais nas civilizações egípcia, grega e romana, até iniciar sua grande evolução no período religioso na idade média, onde foi desenvolvido o que se conhece hoje por canto gregoriano.
No corpo humano a música causa efeitos diferentes em quem a produz e em quem aprecia sua obra, no instrumentista (vulgo músico) a música causa uma verdadeira tempestade de impulsos nervosos dentro do cérebro, interligando praticamente todas as suas áreas simultaneamente como o movimento corporal, leitura e raciocínio lógico, percepção auditiva, percepção visual, capacidade de cálculo e linguagem transmitindo seus sentimentos em forma de ondas sonoras. No corpo do observador ou apreciador da obra a música desperta principalmente atividades cerebrais relacionadas ao sentimento, ao conhecimento interpessoal linguístico, desperta a liberação de alguns tipos de hormônios e compostos responsáveis por aumentar o nível de concentração, aptidão física e mental, ânimo, felicidade, tristeza, nostalgia entre outros.
Portanto a música foi não apenas uma forma de comunicação no sentido básico da palavra, e sim uma forma de conectar as pessoas através de algo tão primitivo porém tão atual, algo que transcende o meio cultural, profissional e social e atinge diretamente aquilo que entendemos como humanidade, no fim, com ela, somos todos iguais.